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The Cherry

25
Ago17

Amor não mata nada, só semeia

"carolinadeslandes "És completamente louca" diziam as pessoas quando soube que ia ter o meu segundo filho, "vais acabar com a tua carreira". O que eles não sabem é que o que é feito por amor não mata nada, só semeia. Foi por amor que parei e com amor renasci. É com este amor maior que a vida que escrevo, que me levanto e que canto. 
Fazia tudo outra vez sem mudar uma vírgula. Obrigada meu Deus por me dares a vida com que sempre sonhei. ❤"

 

Não percebo estas pessoas que têm a mania de opinar sobre tudo. Quem sabe o que nós queremos para a nossa vida? Quem sabe se queremos ser mães apenas aos 35 ou queremos ser logo aos 20? Quem sabe se queremos ter 5 filhos ou apenas 1? Quem tem o direito de comentar e sugerir o que quer que seja?

 

Assim que abrimos a loja muita gente vinha cá só para conhecer. Não para conhecer a loja ou os nossos artigos mas sim para me conhecer a mim. Queriam saber quem eu era, de onde vinha, se tinha filhos, etc. Como se isso fosse influenciar de alguma forma o meu comportamento ou a minha forma de as atender.

Quando eu respondia que ainda não tinha sido mãe havia sempre duas respostas possíveis "Faz bem, aproveite a vida e o que ela tem de melhor. Quando tiver filhos já não vai ter tempo para isso" ou "Porque não? Bem, você é nova, tem tempo mas não sabe o que está a perder. Os filhos são o melhor da vida!"

A qualquer um destes comentários, a minha resposta era sempre a mesma: será quando sentirmos que tem que ser.

Irritava-me solenemente aqueles comentários. Se não dá para aproveitar a vida, porque é que esta gente quis ser mãe? Porque é que elas próprias tiveram filhos?

E os olhares de pena? God! Da boca saia "você é nova" mas a cara transparecia apenas "olhe que você já não vai para nova"

 

Como li algures à pouco tempo de alguém que também falava sobre este assunto: as pessoas conseguem ser muito inconvenientes, principalmente com assuntos delicados como estes! Sabiam lá elas se eu queria ter filhos? Saiam lá elas se eu podia ter filhos. Sabiam lá elas sequer se eu estava a tentar e não tinha conseguido ainda?

 

Confesso que não sou fã da Carolina Deslandes. Conheço um pouco do trabalho dela mas não aprofundo e, do pouco que vou apanhando sobre a sua vida pessoal, também não me chama a atenção. No entanto alguém partilhou este texto vindo do instagram dela e não poderia estar mais de acordo.

Cada um sabe o que quer para si e nunca ninguém tem o direito de opinar! Se for com amor, tudo se consegue. Amor pura e simplesmente gera amor. Como ela própria diz: "amor não mata nada, só semeia"

23
Ago17

São mesmo o melhor do mundo

Uma clientes entra com a filha pela mão. A menina devia ter uns 6 anos, talvez. Super amorosa e calminha - daquelas que já são raras de se ver.

 

A cliente vem diretamente ao balcão e entrega-me um vestido para trocar. A menina, que não sabia ao que vinha, ao perceber que a mãe ia trocar o vestido, teve uma daquelas reações impagáveis!

 

- Oh mãe, vais trocar o vestido? 

- Vou querida, o pai diz que não fica bem à mãe...

- O pai não sabe o que diz! Tu ficas bonita de qualquer maneira...!

 

Só que disse isto de uma forma tão espontânea que eu acabei por ficar, tipo "Oh, quero uma destas para mim 

24
Jul17

Oh, fiquei rendida!

Duas Sras entraram aqui com um menino. Ele devia ter uns 3 anos, talvez. Desde a porta que ele dizia "tia, não quero estar aqui!" mas a avó e a tia iam dizendo que era só um minuto. Ele insistia que não queria estar aqui e elas insistiam que era só mais um minuto.

 

Claro que manter uma criança de 3 anos quieta é uma missão complicada. Mas manter uma criança de 3 anos quieta num sitio onde insiste que não quer estar, é mesmo uma missão impossível! 

 

Sempre que ele fazia alguma traquinice, a avó dizia "não faças isso que a Sra ralha" e ele olhava para mim para ver o que eu respondia. Eu confirmava com um "não podes" e, por incrível que possa parecer, ele parava.

 

Contudo, após uns 5 minutos cá dentro já ninguém o parava mesmo. Era vê-lo a correr em direção à porta, quando alguma de nós se distraia. E era ver uma de nós logo a correr para o agarrar.

 

No fim, já a avó tinha o menino ao colo para evitar a correria. No entanto, isso não fez com que ele parasse com as traquinices. Estava ela ao pé das echarpes a escolher algumas para oferta, juntamente com a tia, quando ele aponta para qualquer coisa que queria ver do outro lado da loja. Era vê-lo a fazer força no colo da avó, na direção do que ele queria ver, para a avó o levar lá.

 

E o que ele queria ver? Nada! Apenas tinha agarrado na ponta de uma echarpe e queria tira-la do cabide. Contudo, não conseguia fazê-lo estando no colo. Teve que usar a imaginação e, o que é certo é que conseguiu mesmo tirar a echarpe.

 

Quando já estavam prontas para ir embora a avó pede desculpa pela confusão que o menino criou e eu digo que não havia problema, claro. Digo-lhe adeus e ele responde-me com um ternurento "desculpa lá..."

 

Opa, a sério, como é possível resistir a um "desculpa lá" de um menino de três anos? Acabei de ficar rendida por uma criancinha  

22
Jul17

Isto há com cada um... #15

O facebook cada vez me mete mais "medo", ou as pessoas que por lá circulam. Porque tudo se partilha, tudo se conta, tudo se fotografa.

 

Confesso que eu não sou das pessoas mais reservadas ao ponto de não colocar absolutamente nada, mas também não sou daquelas que até uma ida ao wc é merecedor de partilha! E isto faz-me uma confusão ainda maior quando são pais a expor os filhos a este tipo de partilhas.

 

Não é suposto serem os pais a proteger os filhos? Não é suposto serem os pais a ensinar que há coisas que não valem a pena estar na net - até porque entrando na net nunca mais desaparece? 

 

Aqui à dias tinha relatórios diários - acompanhados de várias fotos - da evolução de varicela do filho de uma amiga minha. Desde ontem que o mesmo acontece com o filho de outra amiga que está internado por não saberem exatamente o que se passa com o ouvido dele.

 

É só andar a passear pelo meu mural para ver fotos e mais fotos de crianças em sofrimento. Fotos publicadas pelos pais. Os mesmos que os deviam estar a proteger desta exposição 

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