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The Cherry

29
Set20

Metam uma velinha em Fátima por mim!

Na quinta feira, depois de dormir quase uma noite toda destapada (é quase impossível aquela rapariga dormir uma noite inteira sem se destapar), a herdeira acorda com o nariz entupido. Flor de estufa!

Ao voltar da escola, para além do nariz entupido, vinha com tosse.

Começamos logo a atacar com as gotas que o pediatra lhe tinha receitado da ultima vez mas mesmo assim na sexta feira não estava melhor.

- A Leonor tem tosse e muita expectoração. Consequência das alterações do tempo... - disse eu ao deixa-la na creche.

- E febre?!

- Não, febre não teve até agora. Estive a controlar a noite toda e até agora nada.

- Ok. Mas já sabe que se tiver febre tem que vir busca-la imediatamente!

- Claro que sim, se acontecer alguma coisa avisem-me que eu venho logo.

 

Não passou de tosse e expectoração. Durante todo o fim de semana...

No domingo à noite a acrescer a isso, teve uma crise de cólicas. Uma crise como nunca a tinha visto ter. Que se prolongou noite a dentro e só acalmou quando chegamos ás urgências.

Às 5h da manhã, depois de uma noite em claro, estava eu completamente sozinha na sala de espera da pediatria do hospital com a Leonor, bastante mais calma, quase a adormecer no meu colo.

Quando finalmente fui chamada para a Leonor ser vista, chegamos à conclusão que fosse o que fosse que lhe tinha acontecido - ainda temos duvidas se foi só cólicas ou havia mais alguma coisa a incomoda-la - já tinha passado pelo caminho. Passou de tal forma que o carro ainda não estava a trabalhar para voltarmos para casa e ela já estava a dormir ferradissima.

 

Escusado será dizer que assim que nós chegamos à cama, caímos redondos também e não houve loja para ninguém nessa manhã. Obriguei-me a abrir os olhos apenas para ligar para a creche para avisar que ela não iria nesse dia.

 

 

Esta noite, pensei eu que poderia finalmente ter uma noite tranquila. E pude, até às 3:30h...

A essa hora acorda ela a chorar agarrada ao ouvido e todo um novo drama de dor começou. Até dar a medicação e tirar a febre foi a "ferros" com muita negociação à mistura.

E mesmo com a medicação ela não acalmou completamente. Ainda não tinha feito 4h de medicação e já estava ela a rebolar na cama com dores.

 

Assim que nos levantamos, liguei novamente para a escola a avisar que as cólicas tinham passado mas agora outra dor tinha aparecido:

 

- Oh querida, a Leonor hoje não vai novamente.

- Então, as cólicas voltaram?

- Não, hoje tem estado a chorar com dores de ouvidos.

- Oh mãe, não se preocupe. Isso são alterações do clima. Ora faz calor, ora faz frio e eles são os primeiros a sentir. Pode ficar descansada que não é Codiv!

WHAT?!

- Sim, Codiv sei que não é que isto não faz parte dos sintomas anunciados. Mas alguma coisa será e ela com dores não consegue ir para ai...

 

Opa, andamos todos doidos com isto do Covid que nos esquecemos que há mais doenças a circular em simultâneo?

25
Set20

Estou farta de pessoas! #2020.2

De certeza que não hei-de ser a única a ter este odiozinho de estimação. Vá, partilhem comigo e não me façam sentir má e sozinha

 

Rapariga nova, gordinha, que adora comer porcarias cada vez que tem oportunidade, mantendo-se assim mais gordinha, no confinamento - ao contrario de 99% da população - emagrece a olhos vistos.

Good for you!, certo?

 

Pois bem, rapariga nova, agora magrinha, chateia qualquer pessoa que eseja a comer porcarias - mesmo que não a conheça - a dizer que os açucares fazem mal e não se devia comer bolos e guloseimas.

 

Sou só eu que tenho vontade de lhe dizer "mete-te na tua vida!"?

Opa, fico genuinamente feliz por ela ter conseguido emagrecer e se sentir bem melhor com o seu corpo agora. Mas a serio que agora que está magra precisa de dar lições de moral e fazer juízos de valor?

15
Set20

Estou farta de pessoas! #2020.1

Isto é das frases que mais digo ultimamente: estou farta de pessoas! 

 

Uma senhora e duas crianças param à porta. Uma rapariga de, talvez, 15 anos e um bebé de colo que não devia ter ainda um ano.

- Vá Raquel, vai lá ver o que queres mas despacha-te que eu tenho muita coisa para fazer antes de ir trabalhar! - diz a senhora

 

A rapariga entra direita ao balcão:

- Posso ajudar?

- Sim. Eu... Como é que hei-de dizer isto? É que eu... (risos nervosos) A verdade é que eu não encontro calças para mim.

(uma pessoa a pensar que ela ia dizer que era um assalto (LOL) e afinal o problema dela é arranjar calças...)

- Qual é o tamanho?

- Ai, sei lá. XS, acho.

- 34, portanto. Nunca tenho muito para esses tamanhos mas vejo já o que há.

 

Mostro-lhe dois pares e ela diz gostar de um deles.

- Quanto é?

- 15€ mas estamos com 10% em toda a loja por isso fica a 13,50€.

- Mãeeeee! As calças custam 13,50€ e eu só tenho 10. Arranjas-me 2€? Não. Arranja-me 3€. Quer dizer, 3,50€.

- Só tenho 2€!

- Mas não chega...

- Pois, eu sei que não chega mas o dinheiro que eu ainda tenho é para ir a farmácia buscar as coisas para o teu filho!

(What?! Aquela miúda de 15 anos é que é a mãe do bebé? Mal sabe fazer uma conta de 13,50 menos 10 mas já sabe fazer filhos? )

 

- Oh mãe (olhos de gatos das botas).

- Não olhes assim para mim e despacha-te! Se queres as calças pedes à Sra para guardar, vais a casa buscar o dinheiro que tens lá e voltas.

- Ai mãe, não me apetece! Não podes emprestar o dinheiro que tens ai e vais depois à farmácia para o puto?

- Raquel, não me enerves! Se queres vai a casa buscar o dinheiro que a Sra guarda!

- E depois tenho que cá vir sozinha?

- Eu tenho que ir trabalhar, Raquel! Por isso despacha-te até porque este vento também não faz bem ao menino!

- Oh mãeeeee (mais olhos de gato das botas)

- Raquel, eu não tenho tempo para isto! Despacha-te que tens que ir tomar banho, eu tenho que ir dar banho ao menino e ainda vou trabalhar! Faz como eu te digo, a Sra guarda!

- Mas eu não quero vir cá abaixo sozinha...

- Está bem, se te despachares nós vimos contigo, vá!

 

A rapariga devolve-me as calças e vai embora ainda a reclamar com a mãe que ela podia ir à farmácia noutro dia e assim não precisava de ir buscar dinheiro a casa. Mas nem 5 minutos depois já estava de volta com o dinheiro.

(tanta fita para voltar cá sozinha e mora assim tão perto? A sério que foi capaz de fazer um filho e não é capaz de andar 5 minutos a pé sozinha para vir comprar umas calças? )

 

- Ora, assim sendo são os 13,50€, por favor.

Ela larga todo o dinheiro que tinha nas mãos em cima do balcão enquanto diz "só espero que chegue".

 

Então mas foi de propósito a casa buscar dinheiro, volta cá para buscar as calças e nem sequer tem a certeza se chega?!

- Sim, está certinho.

- Ufa! Boa, já tenho umas calças!

 

E lá vai a rapariga aos pulinhos pela loja agarrada ao saco como se fosse um diário que ninguém pode tocar 

 

 

Minha gente, há tanta informação surreal nesta situação que olhem, escolham vocês o que vos deixa mais abismados 

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