Dia 1:
- Olhe, eu queria oferecer uma roupinha a uma menina mas não a vejo à imenso tempo e não sei que tamanho ela veste. A minha filha diz que ela está mais ou menos do tamanho da minha neta, por isso queria saber se posso trazer a minha neta para ela provar e ver que tamanho fica melhor...
- Pode queria, claro. Quando quiser...
- Combinado.
Dia 2:
- Olhe, a minha neta diz que não pode vir porque está na casa dos meus sobrinhos lá para longe. Por isso eu falei com a minha filha e ela sugeriu vir cá e pedir para escolher dois conjuntos, pagar um, levar tudo para a miúda escolher qual gosta mais e vir devolver o que ela não quer...
- Eu não posso deixar sair roupa da loja sem ser paga, minha querida...
- Mas eu pago!
- Paga um conjunto, mas você está a falar em levar dois...
- Exacto. Depois devolvo o outro!
- Mas até devolver é um conjunto que está fora da loja sem ser pago.
- Então como quer fazer?
- O que eu posso fazer é dar-lhe depois um vale do valor do conjunto que a menina não quis.
- Mas eu não tenho posses para deixar cá o dinheiro dos dois conjuntos!!
- Pois, eu compreendo. Mas eu não posso deixar levar roupa sem pagar.
- Olhe, sabe o que lhe digo? Deixe estar! Eu vou arranjar uma solução a outro lado!!
E foi embora a reclamar que é uma cliente habitual - o que não é assim tão verdade. A verdade é que é amiga de uma cliente habitual - e que mesmo assim não confiamos nela e que não se admite uma coisa dessas porque ela vinha cá devolver e que assim não leva nada que é para nós aprendermos a confiar nas pessoas...e sei lá mais o quê...
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